03/12/2007

Guggenheim Museum Bilbao



Ele é "um milagre", escreveu o The New York Times.
Com certeza poucos prédios na história foram tão elogiados ou mudaram tanto uma cidade como o museu projectado por Frank Gehry na margem industrial do rio de Bilbao.

Conhecida pela construção de navios, Bilbao foi revitalizada em 1997, com a abertura desse museu radicalmente fora do comum e agora é famosa e indispensável em qualquer roteiros artítico mundial. Uma visão futurística estabelecida em um antigo distrito industrial morinbundo na região basca da Espanha, o Guggenheim quase instantaneamente transformou essa cidade comercial num centro cultural, que já recebeu a visita de mais de 10 milhões de pessoas.



Dez anos após sua inauguração (OUT 1997), o Museu Guggenheim de Bilbao, permanece no topo da lista de obras de vanguarda, não apenas por seu desenho de curvas sinuosas e assimétricas, envolvidas por placas de titânio, e cristal, como pela tecnologia utilizada na sua construção de complexa geometria.
Inicialmente, o arquiteto organizou sua concepção em modelos em madeira, papel cartão e outros materiais. Depois, as superfícies dessas maquetes foram digitalizadas em três dimensões, com a utilização do programa Catia.



O Guggenheim de Bilbao tem 11 mil metros quadrados de espaço de exposição, distribuídos em 19 galerias. Iniciada em 1992, a obra durou cerca de cinco anos, sendo um ano e meio dedicado à estrutura do edifício.



Frank O. Gehry confessa que no acto da sua concepção e desenho deixou a mão seguir um caminho sem sequer olhar para o desenho. Eu acredito nisso.
Como um navio ancorado à beira-rio — ou, como prefere Frank Gehry, como um peixe fora d’água, recoberto por placas de titânio que imitam escamas — o museu é um objeto absolutamente sedutor. Você pode passar horas contemplando o prédio de todos os ângulos possíveis — na frente, do lado, do alto da ponte, do outro lado do rio –, admirando a resposta de cada curva e de cada ondulação à incidência da luz, sem sentir o passar do tempo. É uma obra fantástica.
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