25/04/2007

Túnel do Marquês

Depois de acessas polémicas e embargos cautelares, eis que ao fundo do túnel se começa a ver luz, mas as polémicas continuam.
A obra, que foi bandeira de Santana Lopes, será hoje inaugurada (com visitas a pé até às 20h) e está a ser contestada no capítulo de segurança pela Associação de Bombeiros.

Há quem diga que vai trazer mais automóveis para o centro da cidade. Outros apontam-no como sendo uma das soluções milagrosas para o descongestionamento do trânsito em Lisboa. A prova de fogo vai começar amanhã às 20 horas quando, mais de quatro anos após a adjudicação da obra e dois anos e meio depois da data inicialmente prevista para a sua inauguração, o polémico túnel do Marquês abrir as portas ao tráfego.



Com uma extensão total de 1.725 metros, desde a entrada nas Amoreiras até à saída para a Avenida António Augusto de Aguiar (que ainda não está concluída), o túnel dispõe de uma área de estacionamento de emergência destinada a veículos avariados, que dá acesso a uma saída de emergência, permitindo a evacuação.

Tem ainda postos de emergência que estão situados a intervalos frequentes e equipados com telefone de emergência ligados à sala de controlo do túnel, além de extintores de incêndio e botões de alarme.
A infra-estrutura dispõe de um conjunto de equipamentos, de controlo e segurança, tornando-o «um dos mais bem equipados da Europa, permitindo baixos níveis de poluição», refere a autarquia.
Durante as obras, que tiverem um custo estimado em 18,7 milhões de euros, foram escavados 150 mil metros cúbicos e colocadas 2.000 estacas.
Nos trabalhos estiveram envolvidos uma média de 100 trabalhadores por dia.
Os espaços exteriores não foram esquecidos, tendo a autarquia plantado 24 árvores, 250 arbustos e transplantado 108 árvores, adianta a Câmara de Lisboa, acrescentando que o espaço é iluminado por 1.200 lâmpadas.
O túnel conta com um conjunto de 66 equipamentos, instalados nos acessos e no interior do túnel, que incluem painéis de mensagem variável, de controlo de via e de limite de velocidade (50 km/h) e de perigos vários.
Estes equipamentos têm como objectivo controlar o tráfego rodoviário de forma programável, através de afixação de mensagens de texto e de pictogramas coloridos, fornecendo aos condutores informações úteis para a realização de uma condução mais segura e para a prevenção de acidentes.



Quarenta câmaras de vigilância cobrem todo o espaço subterrâneo e das entradas e são monotorizadas numa sala de comando, no centro do túnel, cujas paredes são revestidas por 1,4 milhões de azulejos, segundo um projecto concebido pelos serviços da câmara.
O túnel do Marquês abrirá dia 25 de Abril, à excepção da saída do túnel para a avenida António Augusto de Aguiar, que está condicionada pelas obras necessárias de reforço da estrutura da galeria da Linha Amarela do Metropolitano de Lisboa, sob a Avenida Fontes Pereira de Melo.

1 comentário:

Anónimo disse...

ola,sou utilizador diario do tunel do marques,e gostaria de reportar uma falha de segurança na zona de saida do tunel no sentido lisboa cascais,local utilizado frequentemente por peões ,que sem respeitar atravessam a via com o objectivo de encurtar distâncias ,ora alem de ser ilegal pôem em risco a sua propria segurança assim como de quem nela circula ,havendo por isso a necessidade de colocaçao de barreira que impeça a transposição da via,com a agravante de no referido local haver lomba impedindo a visibilidade destes peôes,antes que aconteça uma fatalidadeseria sensato tomar medidas preventivas. a todos os utilizadores os meus comprimentos.